Não me sinto confortável com o costume que a sombra da madrugada se fez.
As sombras me atormentam num canto das paredes mal iluminadas, em meus momentos de escuridão.
Não me sinto plena, nem presente, nos picos das noites uivantes, revirada, afogada e sufocada, dentro de pesadelos sonabulantes.
Não me sinto perto de quem sou, quando o descontrole bate e o medo abre, deixando todo cinza entrar.
Não me sinto, só sinto vontade de chorar.
Não me sinto, só sinto vontade de desabafar.