É normal depois que tive uma conversa decisiva, um encontro inesperado, uma discussão orgulhosa, enfim, em momentos que cada palavra contava, ter deixado de dizer muito. Aí fica aquele arrependimento, onde ensaio sozinha o monólogo perfeito, que silenciei.
Pois é, aconteceu, e continua acontecendo, essa interrupção com a verdade nos momentos oportunos. E por que?
Fico pensando que a transparência do sentir é mais encantadora e hipnotizante, quanto ao peso que podem trazer.
Todas aquelas nuvens de alfinetadas, que as vezes deixo escapar, deixam textos vazios, porém cheios de vontades e verdades escondidas.
É mais bonito dizer, assumir os sussurros que o coração assopra. É leve, simples, honesto.
Se pequei ao omitir em voz, cada segundo de silencio me assombrou em arrependimentos desnecessários e mal resolvidos.
A insegurança e o medo, sobem uma guarda tão ilusória quanto castelos de areia, sendo impossível negar num olhar o desmoronar depois de qualquer argumento bem direcionado. Então pra que deixar desenrrolar mais picuinha, se é mais fácil só dizer?