Me olham como se fosse louca, como se imaturidade medisse meu senso de ilusão.
Não quero provar o que foi, se foi, foi. Eu sei, estive lá, vivi. Arrependo do modo como lidei, mas passou, absorvi, entendi.
Sei lá se sou eu quem insiste, acontece que a vida o joga na minha frente, nas mais aleatórias noites, causando terremoto, calamidade dentro de mim.
Seu nome, seu rosto, suas palavras, aquelas páginas ecoam aqui, numa lembrança sempre viva, alimentada de saudade.
Nunca entendi, sempre deixei isso claro. Alias, me pergunto até hoje, se existe alguma razão para o que foi.
Mas acontece que ele me olhou de um jeito como ninguém nunca olhou, o flagrei num lapso de espontaneidade tão sincero, que congelei. Se isso for nada, juro, já é tudo.
Talvez, seja o talvez que ainda o traz, e quem sabe, nos traga, a tona.
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