Devia existir alguma coisa, qualquer coisa que amenizasse meus pensamentos, suavizasse todo sentimento mal vindo, apagasse as agonias, desacelerasse a ansiedade.
Devia ser natural aceitar todas as possibilidades, inclusive as não desejadas. Devia ser fácil atravessar os sinais de ciúmes, não alimentar nenhuma faísca de insanidade e posse.
Cada vez mais acredito que para ir em frente, livre, devo deixar mais e mais do que fui, para trás. Como se cada experiência trouxesse uma nova roupagem, todas passageiras e ainda assim eternas.
A felicidade se refaz, para ser feliz tem que tirar o peso que ser feliz traz. Para ser feliz, deve-se Ser. Só ser, do jeito mais solto e leve, menos incompreendido, e tão natural que até nos surpreendemos.
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